Com CD composto em cama de hospital, Michael Franti canta no SWU
Ao G1, ele diz juntar 'acústica de Ben Harper e dance do Black Eyed Peas'.
Cantor vive descalço e toca em novembro no festival em Paulínia (SP).
Na primeira edição, no ano passado, o SWU teve entre suas atrações a inglesa Joss Stone. Ela cantou descalça, bebericando chá e balançando o vestido. Na programação deste ano do festival, que acontece em novembro em Paulínia (SP), a atração que dispensa sapatos é Michael Franti. Ele anda descalço desde 2000, depois de se encantar com os índios Maori, divididos entre Nova Zelândia, Austrália, Reino Unido e Estados Unidos.
Essa é apenas uma das histórias do cantor e ativista californiano, que lançou disco pela primeira vez no Brasil neste ano e se apresenta no dia 12 de novembro com sua banda Spearhead. “Nossas músicas são um mix de reggae, dance music e rock acústico. Temos a parte acústica de Ben Harper e a dance do Black Eyed Peas”, descreve em entrevista por telefone ao G1.
Essa é apenas uma das histórias do cantor e ativista californiano, que lançou disco pela primeira vez no Brasil neste ano e se apresenta no dia 12 de novembro com sua banda Spearhead. “Nossas músicas são um mix de reggae, dance music e rock acústico. Temos a parte acústica de Ben Harper e a dance do Black Eyed Peas”, descreve em entrevista por telefone ao G1.
Antes de ir por essa sonoridade, o músico de 45 anos armou a banda punk The Beatnigs e esteve no coletivo de hip hop The Disposable Heroes of Hiphoprisy, que abriu shows do U2 em 1992. "Punk e hip hop tem o espírito do faça você mesmo", justifica.
"Não é preciso gravadora ou guitarras caras. Você só tem que ter algo no coração e querer dizer isso. Eu sempre só me importei com música. Eu queria ter vários jeitos de expressar o que tinha no coração. Aprendi a usar teclados, computadores. Depois de todos os shows sempre falo com as pessoas. É a coisa mais importante de ser músico."
As canções do recém-lançado “The sound of sunshine” foram em parte criadas quando Franti esteve internado em um hospital, em 2009. O apêndice do cantor se rompeu durante a turnê. "Pensei que ia morrer", conta. "Passei a apreciar as coisas pequenas da vida, os sorrisos de cada pessoa. Ver o sol todos os dias nascendo me fez bem. Queria que os outros sentissem o que estava sentindo."
As canções do recém-lançado “The sound of sunshine” foram em parte criadas quando Franti esteve internado em um hospital, em 2009. O apêndice do cantor se rompeu durante a turnê. "Pensei que ia morrer", conta. "Passei a apreciar as coisas pequenas da vida, os sorrisos de cada pessoa. Ver o sol todos os dias nascendo me fez bem. Queria que os outros sentissem o que estava sentindo."
Após 25 anos de carreira, o cantor estreia no Brasil com disco distribuído por aqui pela gravadora EMI. "Eu me sinto sortudo, porque sempre amei a cultura brasileira. Sei que são várias pessoas diferentes juntas em um mesmo lugar." Ele já veio duas vezes ao país. "Fiquei inspirado pela dança, pela música, futebol, natureza, praia e agora a economia. Sei que o Brasil tem crescido economicamente. Fizemos um festival com Seu Jorge e Afroreggae. Fui nas favelas em São Paulo e Rio, em 2008."
No mesmo ano, conquistou pela primeira vez vaga entre as canções mais ouvidas e baixadas dos EUA com “Say hey (I love you)”. A música é o carro-chefe do disco “All rebel rockers”, gravado na Jamaica com produção dos músicos Sly e Robbie. “Minha medida de sucesso sempre foi pessoal. ‘Estou escrevendo com meu coração?’ Nunca pensei em paradas. Minha meta nunca foi ser rico e famoso. Só quero tocar para o resto da vida. Na semana que meu apêndice rompeu, vi minha música no top 20. Eu tinha um hit, mas poderia morrer. Foi uma lição importante. Sequer tínhamos chegado ao top 200.”
A parcela ativista de sua carreira é explicada por documentários como “I know I'm not alone”, de 2005. Franti foi até o Iraque onde gravou imagens e cantou por Bagdá e pela Faixa de Gaza. Na vinda ao Brasil, as novas músicas sobre amor e superação convivem com seu discurso calibrado sobre o meio ambiente. “Eu olho para as mudanças de clima e penso: precisamos da cooperação das pessoas”, alerta. “Elas precisam comprar os produtos certos, dar apoio para às causas. Um festival é um ótimo lugar para falar sobre isso. Ela alcança os mais jovens. É importante trazer as pesoas para esse tipo de conversa.”
A parcela ativista de sua carreira é explicada por documentários como “I know I'm not alone”, de 2005. Franti foi até o Iraque onde gravou imagens e cantou por Bagdá e pela Faixa de Gaza. Na vinda ao Brasil, as novas músicas sobre amor e superação convivem com seu discurso calibrado sobre o meio ambiente. “Eu olho para as mudanças de clima e penso: precisamos da cooperação das pessoas”, alerta. “Elas precisam comprar os produtos certos, dar apoio para às causas. Um festival é um ótimo lugar para falar sobre isso. Ela alcança os mais jovens. É importante trazer as pesoas para esse tipo de conversa.”
FONTE G1(globo)
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