domingo, 31 de março de 2013

31/03/2013 18h29 - Atualizado em 31/03/2013 18h38 Frenético, cantor do Kaiser Chiefs escala grades e contagia Lollapalooza


Show eletrizante teve 'ola' comandada por Ricky Wilson e hits acelerados. 
Mesmo em fase ruim de estúdio, 'britpop de arena' funciona ao vivo.Ricky Wilson, vocalista do Kaiser Chiefs, durante show no palco Butantã, na tarde deste domingo (31), no último dia de Lolla (Foto: Raul Zito/G1)Poucos artistas suam tanto a camisa por um bom show quanto Ricky Wilson, líder doKaiser Chiefs. Ele brinca de boxe com a câmera, puxa 'ola' dos fãs ao correr de um lado para outro do palco,  usa o pedestal do microfone como base para saltos esquisitos e escala as grades ao lado do palco para cantar lá de cima.

A banda fez show eletrizante neste domingo (31),  no Lollapalooza, em SP. O show dos britânicos começou às 17h15 e durou cerca de uma hora, no palco Butantã, segundo maior do evento.
O grupo privilegia o repertório mais antigo, sem insistir no desastroso "The future is medieval" (2011). Mesmo em fase pouco inspirada de estúdio, a banda ainda mostra bastante energia no palco. "São Paulo, você é uma citidade (sic) incrível, obrigado por nos convidar para sua festa", leu o simpático e inquieto Ricky aos fãs no meio do show.
"Eveyday i love you less and less", tocada em ritmo acelerado enquanto Ricky corre de um lado para outro do palco, é um dos momentos altos. Mas nenhum superou "Ruby", britpop que parece feito sob medida para shows de arena e grandes apresentações. O público pula e faz coro como poucas vezes se viu no festival.
O serelepe Ricky consegue animar mesmo em músicas mais recentes que ficam devendo ao repertório antigo, como quando puxa palmas em "Good days bad days". Em "Angry mob", ele faz a marcha sugerida pelo arranjo da música em direção ao público e sobe em grade à frente do palco, gracinha feita duas vezes no show.
"Seus bastardos sortudos, vocês vão ouvir uma música novinha do Kaiser Chiefs", ele anuncia antes de "Living on the ground". De melodia não muito inspirada, a música ganha pelas batidas pop de inocência sessentista e fúria dos anos 70. Eles ainda tocariam outra nova, mais simples e direta, mas que também sem a inspiração do material anterior.
Ricky dedicou "Good days and bad days" ao tecladista Peanuts, que teve que fazer uma operação de emergência para retirar o apêndice na viagem anterior da banda a São Paulo, em 2008 e por isso não apareceu no clipe da música, gravado no Brasil.
fonte g1.